Uma das principais características da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, e que tem contribuído para a sua afirmação junto do grande público, assenta na autenticidade e qualidade.

Todos os anos, a organização do evento depara-se com a tarefa de seleccionar apenas os mais genuínos artesãos/produtos, tendo passado a exigir a posse da carta de artesão a todos os participantes o que parecendo no imediato uma dificuldade, se traduz em motivo de regozijo e satisfação pela atenção demonstrada aos artesãos nacionais.

Também aproveitando a presença na Feira Nacional de Artesanato de grande número de artesãos, promovemos seminários e encontros formativos, nomeadamente em 2017, com intervenções sobre a “Qualificação dos artesãos e Inovação”, pelo Dr. Luís Rocha, a divulgação do “Prémio Nacional de Artesanato”, pelo Dr. Fernando Gaspar, e ainda uma comunicação e apresentação do livro “À Procura de Práticas Sábias – Design e artesanato na significação dos territórios”, pela Drª Cláudia Albino.

A par dos métodos tradicionais de execução dos produtos – que importa preservar enquanto legado histórico – tem vindo em crescendo uma notória criatividade dos artesãos mais jovens que, atentos aos desafios de mercado, procuram aliar as mais nobres matérias-primas a novos conceitos e formas de apresentação do artesanato nacional.

Nesse sentido, desenvolvemos com ourivesarias (UPAs) artigos de prata e ouro com aplicações de rendas de bilros, e em 2017, em colaboração com o CEARTE, promovemos uma formação específica para Rendas de Bilros – Novos Projetos e Aplicações.