O Júri que assumiu a difícil tarefa de, entre belíssimos 27 trabalhos a concurso, escolher o melhor de entre eles, optou por uma peça em cerâmica, inspirada na tradição dos Tapetes de Arraiolos, mais propriamente num trabalho do seu avô, desenhador de profissão, e que a autora designou por “No Chão”.
Inês Casanova Neves, de 23 anos, natural da Póvoa de Varzim e a frequentar Belas Artes, colheu as preferências do Júri e arrecadou o prémio de 2.000 euros, atribuído pelo Crédito Agrícola.
Também Ricardo Agostinho Mateus Pinto, igualmente com 23 anos, de Guimarães, viu a sua “Aliança da Ilusão” ser distinguida com uma Menção Honrosa, a que corresponde um prémio de 500 euros, igualmente oferta daquela instituição bancária.
Trata-se de um trabalho criativo que conta a história de dois passarinhos que se apaixonam, em prata, com recurso à Arte de Joalharia e que só com o movimento se revela a ilusão que dá vida aos seus elementos.
Dada a elevada qualidade dos trabalhos, nos quais se verificou uma clara aliança entre a tradição e as novas tendências com grande interpretação das raízes dos concorrentes, oriundos da generalidade das regiões do continente, a organização da Feira Nacional de Artesanato, promotora do evento, já decidiu repetir a iniciativa na edição de 2024.