A festa do artesanato português decorre até ao próximo domingo, nos Jardins da Avª. Júlio Graça, em Vila do Conde, registando, até ao momento, uma média de visitantes que corresponde às expectativas da organização. Até ao dia de encerramento, são esperados cerca de 400 mil visitantes, gerando também a oportunidade de concretização de bons negócios por parte dos cerca de 200 artesãos aqui presentes.
O trabalho dos artífices nacionais continua a atrair milhares de curiosos à Feira Nacional de Artesanato (FNA), assim como as iniciativas paralelas ao certame que a organização promove com o objetivo de cativar ainda mais público. Por outro lado, pretende-se com estas iniciativas destacar o artesanato de um País convidado ou colocar em evidência um produto específico, como sucede na presente edição com São Tomé e Príncipe.
O local onde decorre o evento é bastante aprazível e convidativo a um passeio, onde a tradição do artesanato se conjuga com o colorido dos Jardins da Av. Júlio Graça. Como habitualmente acontece, os dias de maior afluência de público no certame coincidem com os fins de semana e com os primeiros dias de Agosto, altura privilegiada para as férias da maioria dos portugueses e para o regresso dos inúmeros emigrantes que se encontram dispersos pelo Mundo.
O regresso à terra natal aliado ao reencontro com “a tradição das nossas tradições” configura um momento único para os emigrantes que, em Vila do Conde, aproveitam para recuperar o tempo perdido longe das suas origens e dos produtos artesanais que marcam, por exemplo, as memórias de infância. Não estranha, portanto, que a elevada fasquia dos 400 mil visitantes da Feira Nacional de Artesanato venha a ser uma vez mais atingida, assegurando um considerável volume de vendas para os expositores.